"Animação Cultural" por Vilém Flusser
Bom dia!
O parágrafo abaixo concentra as visões do eu-lírico que mais se destacaram aos meus olhos no texto "Animação Cultural" de Vilém Flusser.
No mito de ter sido um objeto de barro, o ser humano busca se promover ao nível de objeto: impávido, não influenciado por emoções, imparcial, imutável. Contudo, isso ocorre através da negação da natureza animal humana, fazendo com que o ser humano (animal), aspirando ser objeto, consiga flutuar em um meio termo entre os dois, buscando ser superior a ambos. Ainda assim, os objetos são conscientes dessa aspiração e não se subjugam a ela, procurando à séculos devolver a humanidade à sua “inferioridade” enquanto animal, submetendo-a à “animação cultural”: ao invés dos objetos funcionarem sob necessidade dos humanos, os humanos funcionarão sob controle deles e serão programados e animados de acordo com seus intuitos.
Atenciosamente, Karolina.
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